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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Quanto dura o amor?

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Essa noite de lua cheia, depois de dialogar com a Solidariedade do I-Ching, ver “quanto dura o amor”? e tomar uma Ypióca, percebi que o amor tem um prazo de validade. (nove meses atrás). Era numa noite de natal, depois de uma celebração familiar tão importante e sublime, quando vc se deparou na minha vida e foi quando por uma noite acreditei em presente de papai-noel. Foi algo intenso, rápido, tím
 ido, firme, sem maiores explicações. Não tinha tempo pra pensar, o que queríamos era correr contra o relógio para aproveitar cada segundo de nossos olhares. Entramos ano juntos em pensamento e nessa mesma emoção recebo uma chamada dizendo que ia ao meu encontro. "chegasse". Entre dunas, mar e declarações ao céu, descobri o teu amor. Ver o mundo do alto daquelas dunas, onde o mar nunca terminava, onde as pessoas que caminhavam eram pequenas, os barcos, as hélices... o nosso amor estava encima de tudo e de todos. Pintamos juntos uma historia com tintas no corpo e pintando a parede mais alta que podíamos chegar, sempre dando a mão um ao outro para conseguir chegar naquele lugar aonde o pincel não chegava. Numa grama verde eu cantava "Somewhere over the Rainbow" e recitava textos teatrais meio a gotas de chuva que caia de um céu limpo e intenso, olhava teu sorriso e do teu beijo quente sentia o amor de viver esse momento sem me importar com o depois. A festa da carne nos levou a outro universo, onde dançávamos, bebíamos e cantávamos ao som de vários obstáculos familiares, onde uma piscina de plástico nos cruzava sensações até então não confortáveis para duas pessoas que desfrutavam a sensação de gostar. Era nessa praça que olhava seus olhos e ao servir-me uma cachaça e onde a vontade do beijo era incontrolável no meu ser. O sol nascia e a primeira coisa que olhava era o teu sorriso, nesse mundo que era só nosso, era um amor que ninguém e nada sabia descrever, porque vinha de dentro. As areias da praia e as ondas eram as únicas testemunhas do nosso amor, onde por vários momentos eram escritos nossos nomes nessas areias e o golpe dessas ondas molhava nossas almas de prazer. Eu percorri ruas, avenidas, praias, estradas, família, amigos, e nada era tão importante pra mim que percorrer teu coração. Em terras porteñas a distancia nos golpeou, mas, mais rápido que eu imaginaria você estaria desembarcando próximo de mim. Foram quarenta dias turbulentos, os raios, as tempestades chegaram de uma forma que iam mais além dos nossos controles, mesmo assim as ruas, lagos, bosques, parques, montanhas russas, vinhos e metrôs foram testemunhas de que se podia estar juntos.



Um final de semana, declarações de amor, um e-mail, um Skype, uma Dúvida! Desde aí eu percebi que o amor tinha prazo de validade, onde ser feliz nos dias de hoje nos custa muito, onde gritar ao mundo que amamos gera incomodo e tristeza em alguns. Hoje estou aqui: uma lua, um i-ching, lembranças, rejeições, mentiras, traições e diante de uma promiscuidade vendo o “quanto o amor dura?”.